O Flamengo entrou em campo contra o Athletico-PR, na última noite, com 100% de aproveitamento nos dez jogos anteriores de mata-matas sob o comando de Renato Gaúcho. E o 11º, empate em 2 a 2 pela ida das semifinais da Copa do Brasil, afetou a perfeição nos números e, de quebra, acentuou deficiências táticas preocupantes, principalmente na ausência de Arrascaeta.
Com a mesma formação ofensiva do último jogo, ou seja, com Willian Arão, Thiago Maia, Andreas Pereira e Everton Ribeiro para municiarem Michael e Gabigol avançados, o Flamengo foi um deserto de ideias na criação.
Apesar de finalizado 16 vezes (cinco no alvo), o Fla viu Everton Ribeiro ficar novamente aquém e Andreas Pereira, adiantado na função de Arrascaeta, não dar dinâmica na conexão ao ataque. É bem verdade que Bruno Henrique também faz uma tremenda falta, mas a do uruguaio assombra principalmente pela necessidade de improviso e por ter o maior “QI” do elenco.
– Arrascaeta é um jogador acima da média, o Bruno Henrique também. Jogadores entrosados, temos improvisado alguns jogadores no lugar do Arrascaeta, que a qualidade é diferente. Perder um jogador inteligente, cria muito, dificulta o adversário. O Andreas está por ali, mas está fora de posição. O Everton jogou pouco por ali, o Vitinho também. Todos nos ajudaram de uma forma ou outra. Logo mais teremos o Arrascaeta de volta – destacou Renato na entrevista coletiva logo após o empate.
Fonte: Lance